Thursday, September 21, 2006

Teatro da Arte Pura e Simples
Por Luiz Guilherme Amaral

Tive a grande oportunidade de assistir ao Teatro Mágico no SESC Sorocaba. Fiquei sem palavras. É uma mistura de simplicidade com elementos complexos, mistura do mambembe com a tecnologia, junção da arte sutil com a arte que atravessa barreiras.

As pessoas recitavam os poemas com o vocalista, o que dava a impressão de estar dentro de uma igreja, cuja religião era a liberdade de expressão e o culto à palavra simples e fácil de ser dita. E surgiam as artes circenses, com expressões corporais sem muito expressionismo, mas que completavam cada acorde das músicas. Os sucessos, como Ana e o Mar, ganhavam uma força imensa com o público. Sem contar todos os detalhes que eram evidenciados pela equipe de som e luz. Tudo estava em pleno sincronismo. O mundo naquele momento estava em uma única sinergia.

Uma trupe que se inspira no Cordel do Fogo Encantado e Lenine para criar um espetáculo tão rico em forma e que evidencia as coisas simples com tanta poesia não pode ser esquecido, muito menos passar despercebido. Palmas para Fernando Anielli, que orquestrou tudo com muita precisão. Palmas para as músicas, os músicos, as poesias, os arranjos.

Vida longa ao Teatro Mágico!

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